NeuroSaber
No link acima há vários vídeos de aulas sobre assuntos do nosso interesse (Vou listando-as aqui a medida que forem sendo add)
> Neurociências e aprendizagem: Como o cérebro aprende
>Desenvolvimento da linguagem
>Psicomotricidade: Aspectos Básicos
>Entendendo o TDAH
>Transtorno do Espectro Autista (TEA) : Aspectos Básicos
>Alfabetização: Mecanismos Neuropsicológicos
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sábado, 14 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
As Malformações cerebrais
Introdução
As malformações cerebrais são alterações decorrentes de distúrbios do desenvolvimento do cérebro. Elas podem ser geneticamente determinadas ou adquiridas, e é geralmente difícil definir se uma malformação cerebral tem origem genética ou se está relacionada com outros fatores. A maioria das malformações que ocorrem nas fases mais precoces da gestação são de origem genética, enquanto que as que ocorrem nas fases mais tardias são devidas a lesões destrutivas de origem infecciosa ou vascular (infartos) que interferem no desenvolvimento de uma determinada área cerebral.
A atrofia cerebral é um achado relativamente comum de neuroimagem em crianças com distúrbio do neurodesenvolvimento, e a diferença entre atrofia (redução em tamanho de uma estrutura bem formada) e hipoplasia (deficiência do desenvolvimento de uma estrutura) nem sempre é clara.O número de malformações até então descritas é grande, e a classificação é difícil porque não existem duas malformações cerebrais exatamente iguais. É muito comum, também, uma malformação vir associada a uma segunda malformação como por exemplo, agenesia de corpo caloso e esquizencefalia. Algumas malformações são raras, mas outras são vistas com relativa freqüência em crianças com distúrbio do desenvolvimento.
Malformações do Cerebelo
Hipoplasia cerebelarA hipoplasia cerebelar pode ser global ou de uma área específica como vermis (área estreita localizada na região central do cerebelo relacionada principalmente com equilíbrio) ou hemisférios cerebelares (relacionados principalmente com coordenação). As causas são várias e podem ser internas ou externas. A hipoplasia do cerebelo pode ser vista em várias desordens cromossômicas, como um traço recessivo, ou como resultado de exposição intra-uterina a drogas ou irradiação. Existe uma condição autossômica recessiva, na qual a criança apresenta cerebelo pequeno, atraso do desenvolvimento psicomotor, hipotonia generalizada, nistagmo, tremor de ação e ataxia.
Malformação de Dandy-WalkerA malformação de Dandy-Walker consiste na agenesia completa ou parcial do vermis cerebelar associada a uma dilatação cística da fossa posterior comunicando-se com o quarto ventrículo (4ª. cavidade do cérebro onde circula líquor) e hidrocefalia. A hidrocefalia pode não estar presente ao nascimento, mas se desenvolve durante a infância ou mesmo mais tarde. A criança evolui com distúrbio do desenvolvimento psicomotor e aumento progressivo do volume do crânio. Nas crianças maiores os sinais de aumento da pressão intracraniana tais como irritabilidade, vômitos, convulsões e alterações da função cerebelar como ataxia e nistagmo podem estar presentes. A maioria das crianças necessita cirurgia para tratamento da hidrocefalia. (derivação ventrículo-peritonial)
Malformação de Chiari
Chiari I
A malformação de Chiari I é caracterizada por alongamento do cerebelo e deslocamento caudal das amígdalas cerebelares através do forame magno (abertura na parte basal do osso occipital por onde a medula espinhal se torna contínua com a medula oblonga). Esta malformação é geralmente assintomática na criança, mas adolescentes e adultos jovens podem ter dor de cabeça, e desenvolver paralisia de nervos cranianos e siringomielia (cavidades tubulares dentro da medula espinhal).
Chiari II
Herniação das amigdalas, vermis cerebelar, parte do quarto ventrículo e porção inferior da medula oblonga, para dentro do canal vertebral. A malformação de Chiari II vem quase sempre associada à mielomeningocele e é a principal causa de hidrocefalia nessas crianças . Embora presente em quase todas as crianças com mielomeningocele, a malformação raramente é sintomática. Estrabismo, respiração ruidosa, alteração da respiração, distúrbios do sono, dificuldade para a alimentação e alterações funcionais dos braços são alterações sugestivas de Chiari II sintomática.
Chiari III
Herniação do cerebelo e tronco encefálico para dentro de uma meningocele cervical alta. Esta malformação é rara.
Chiari IV A malformação de Chiari IV consiste unicamente de hipoplasia cerebelar. As manifestações clínicas estão relacionadas com o grau de atrofia do cerebelo.
Holoprosencefalia
A holoprosencefalia pode resultar de múltiplos defeitos genéticos e tem sido reconhecida em vários níveis de gravidade. Em sua apresentação mais completa (holoprosencefalia alobar), o cérebro é caracterizado por uma cavidade única na linha média, rodeada por uma vesícula prosencefálica não dividida. O quadro clínico na maioria das crianças com holoprosencefalia alobar é caracterizado por anormalidades faciais da linha média. A criança vive por um período muito breve fazendo com que esta condição não seja encontrada em crianças em acompanhamento por distúrbio do desenvolvimento.
Na holoprosencefalia semilobar o cérebro é menos dismorfo e as alterações faciais são leves ou ausentes. Clinicamente, o que chama a atenção nestas crianças é micro ou hidrocefalia, epilepsia e distúrbio do desenvolvimento neuropsicomotor evoluindo para retardo mental com tônus normal ou associado a tetraplegia espástica. Na holoprosencefalia lobar as manifestações clínicas são menos graves do que nas outras duas formas descritas. A criança geralmente apresenta atraso do desenvolvimento psicomotor leve ou moderado, disfunção hipotálamo-hipofisária ou problemas visuais. É difícil classificar uma holoprosencefalia como semilobar ou lobar.
Desordens de Migração Neuronal
Migração neuronal é o processo pelo qual os neurônios se deslocam de seu local de origem para seu local permanente no cérebro em desenvolvimento. As desordens de migração neuronal são, portanto, um grupo de desordens decorrentes da impossibilidade dos neuroblastos da zona periventricular (matrix germinal) que formam as paredes dos ventrículos laterais chegarem ao seu destino (córtex cerebral) por causa de fatores agressivos ocorridos entre 1 a 7 meses de gestação, resultando em deformidades estruturais focais ou generalizadas dos hemisférios cerebrais.
As desordens de migração neuronal incluem: esquizencefalia, lissencefalia, polimicrogiria, heterotopias neuronais e para muitos, agenesia de corpo caloso. As manifestações clínicas destas desordens incluem atraso do desenvolvimento psicomotor, hipotonia ou espasticidade, retardo mental, epilepsia e microcefalia. Uma série de defeitos de genes ou alterações bioquímicas já foram relatadas nos diversos tipos de desordem de migração neuronal, mas estas desordens podem ser causadas também por infecções, intoxicações e radiações.
EsquizencefaliaDepois da malformação Arnold-Chiari II, a esquizencefalia é a malformação mais freqüentemente atendida no SARAH. A esquizencefalia é caracterizada por fenda unilateral ou bilateral localizadas dentro dos hemisférios cerebrais estendendo-se do córtex à região periventricular. A fenda pode ser fundida ou não. Pode ser de origem genética ou adquirida. O quadro clínico da esquizencefalia é bastante variado. Crianças com fendas nos dois hemisférios cerebrais comumente apresentam tretraplegia espástica ou hipotonia com sinais de liberação piramidal e retardo mental. Quando a fenda é unilateral observa-se hemiplegia espástica e a inteligência pode ser normal. A maioria das crianças têm epilepsia, muitas vezes de difícil controle. A gravidade dos sintomas está relacionada ao grau de envolvimento do cérebro.
LissencefaliaA lissencefalia é um defeito de migração neuronal decorrente de uma agressão ao sistema nervoso ocorrido entre 12 a 16 semanas. Na lissencefalia as circunvoluções cerebrais são ausentes (cérebro liso). Clinicamente, a criança com esta malformação cerebral apresenta distúrbio do desenvolvimento grave, hipotonia ao nascimento que pode evoluir para hipertonia com sinais de liberação piramidal, epilepsia e microcefalia.
Heterotopias NeuronaisAs heterotopias de substância cinzenta são grupos de corpos celulares (dos neurônios) em locais anormais devido a uma parada da migração dos neurônios. As crianças com heterotopia subcortical focal apresentam epilepsia e alterações motoras e cognitivas com níveis variáveis de gravidade dependendo do tamanho da heterotopia.
Malformações do Desenvolvimento Cortical
Assim que os neurônios alcançam a placa cortical, outros estágios do desenvolvimento se sucedem antes que a maturidade seja atingida. A diferenciação neuronal tem início em fases muito precoces na matrix germinal e continua mesmo depois de terminada a migração dos neurônios. As malformações do desenvolvimento cortical têm sido cada vez mais reconhecidas como causas importantes de distúrbio do desenvolvimento e epilepsia.
Displasia CorticalExiste um amplo espectro de anomalias com diferentes níveis de gravidade classificadas como displasia cortical. O tempo de origem no desenvolvimento é incerto. A presença de heterotopias neuronais subjacentes podem indicar origem antes de 20 semanas de gestação, mas algumas formas de displasia cortical podem ser adquiridas mais tarde. As displasias corticais estão relacionadas com epilepsia intratável e são freqüentemente identificadas pela ressonância magnética. A forma mais leve de displasia é a microdisgenesia, que somente é reconhecidada através da microscopia.
PolimicrogiriaA polimicrogiria é uma das malformações corticais mais freqüentes. Caracteriza-se por um número excessivo de giros pequenos e laminação cortical anormal. Esta malformação resulta de uma agressão ao sistema nervoso ocorrida antes da 5ª semana de gestação e embora fatores ambientais como síndrome hipóxico-isquêmica intra-uterina (hipóxia), ou infecções congênitas têm sido implicadas na patogênese de algumas formas de polimicrogiria, para outras, um locus genético específico já foi identificado. A patogênese da microgiria não é ainda bem conhecida. Ela é freqüentemente classificada como um erro da migração neuronal, mas provavelmente representa uma interrupção da maturação cortical tardia.
O quadro clínico na polimicrogiria é retardo mental grave associado com espasticidade ou hipotonia generalizada com reflexos profundos exaltados (paralisia cerebral do tipo hipotônica).
Anomalias de Corpo Caloso
O corpo caloso é formado pelo rostro (extremidade anterior), joelho, tronco e esplênio (extremidade posterior) e se desenvolve entre a 10ª e 25ª semana de gestação . Seu papel é conectar áreas neocorticais, participando da informação que transita entre os dois hemisférios. Para entender as anomalias do corpo caloso é preciso conhecer um pouco do seu desenvolvimento. Ele não se forma todo ao mesmo tempo. A parte anterior do joelho forma-se aproximadamente na mesma época que a parte posterior do tronco, e o rostro forma-se por último, um pouco depois do esplênio (extremidade posterior). Por isto, a hipogenesia, geralmente, se manifesta pela presença do tronco e do joelho, e ausência do esplênio e do rostro. Quando o tronco e o joelho do corpo caloso estão ausentes e o esplênio e o rostro presentes o mais provável é que a lesão seja destrutiva. As anomalias de corpo caloso são relativamente freqüentes nas crianças com distúrbio do desenvolvimento e a agenesia pode acompanhar as alterações que caracterizam a Síndrome de Aicardi (condição só observada em meninas que evolui com retardo mental grave e crises tônico-clônicas e mioclônicas generalizadas com início antes do 4º. mês).A agenesia do corpo caloso, raramente é um defeito isolado . Ela é freqüentemente associada a outras malformações do sistema nervoso central e pode ser observada em infecções virais intra-uterinas, em vários defeitos cromossômicos, especialmente 11, 13, 15, 18 e X e em erros inatos do metabolismo. Quando a agenesia do corpo caloso constitui um achado isolado, a criança pode não apresentar alterações neurológicas, mas esta condição é rara. Mais freqüentemente, a malformação vem acompanhada de alterações neurológicas que variam de leves a graves, e caracterizam-se por distúrbio do desenvolvimento psicomotor, retardo mental, epilepsia e distúrbios do comportamento.
Fonte Site do Sarah : http://www.sarah.br/
As malformações cerebrais são alterações decorrentes de distúrbios do desenvolvimento do cérebro. Elas podem ser geneticamente determinadas ou adquiridas, e é geralmente difícil definir se uma malformação cerebral tem origem genética ou se está relacionada com outros fatores. A maioria das malformações que ocorrem nas fases mais precoces da gestação são de origem genética, enquanto que as que ocorrem nas fases mais tardias são devidas a lesões destrutivas de origem infecciosa ou vascular (infartos) que interferem no desenvolvimento de uma determinada área cerebral.
A atrofia cerebral é um achado relativamente comum de neuroimagem em crianças com distúrbio do neurodesenvolvimento, e a diferença entre atrofia (redução em tamanho de uma estrutura bem formada) e hipoplasia (deficiência do desenvolvimento de uma estrutura) nem sempre é clara.O número de malformações até então descritas é grande, e a classificação é difícil porque não existem duas malformações cerebrais exatamente iguais. É muito comum, também, uma malformação vir associada a uma segunda malformação como por exemplo, agenesia de corpo caloso e esquizencefalia. Algumas malformações são raras, mas outras são vistas com relativa freqüência em crianças com distúrbio do desenvolvimento.
Malformações do Cerebelo
Hipoplasia cerebelarA hipoplasia cerebelar pode ser global ou de uma área específica como vermis (área estreita localizada na região central do cerebelo relacionada principalmente com equilíbrio) ou hemisférios cerebelares (relacionados principalmente com coordenação). As causas são várias e podem ser internas ou externas. A hipoplasia do cerebelo pode ser vista em várias desordens cromossômicas, como um traço recessivo, ou como resultado de exposição intra-uterina a drogas ou irradiação. Existe uma condição autossômica recessiva, na qual a criança apresenta cerebelo pequeno, atraso do desenvolvimento psicomotor, hipotonia generalizada, nistagmo, tremor de ação e ataxia.
Malformação de Dandy-WalkerA malformação de Dandy-Walker consiste na agenesia completa ou parcial do vermis cerebelar associada a uma dilatação cística da fossa posterior comunicando-se com o quarto ventrículo (4ª. cavidade do cérebro onde circula líquor) e hidrocefalia. A hidrocefalia pode não estar presente ao nascimento, mas se desenvolve durante a infância ou mesmo mais tarde. A criança evolui com distúrbio do desenvolvimento psicomotor e aumento progressivo do volume do crânio. Nas crianças maiores os sinais de aumento da pressão intracraniana tais como irritabilidade, vômitos, convulsões e alterações da função cerebelar como ataxia e nistagmo podem estar presentes. A maioria das crianças necessita cirurgia para tratamento da hidrocefalia. (derivação ventrículo-peritonial)
Malformação de Chiari
Chiari I
A malformação de Chiari I é caracterizada por alongamento do cerebelo e deslocamento caudal das amígdalas cerebelares através do forame magno (abertura na parte basal do osso occipital por onde a medula espinhal se torna contínua com a medula oblonga). Esta malformação é geralmente assintomática na criança, mas adolescentes e adultos jovens podem ter dor de cabeça, e desenvolver paralisia de nervos cranianos e siringomielia (cavidades tubulares dentro da medula espinhal).
Chiari II
Herniação das amigdalas, vermis cerebelar, parte do quarto ventrículo e porção inferior da medula oblonga, para dentro do canal vertebral. A malformação de Chiari II vem quase sempre associada à mielomeningocele e é a principal causa de hidrocefalia nessas crianças . Embora presente em quase todas as crianças com mielomeningocele, a malformação raramente é sintomática. Estrabismo, respiração ruidosa, alteração da respiração, distúrbios do sono, dificuldade para a alimentação e alterações funcionais dos braços são alterações sugestivas de Chiari II sintomática.
Chiari III
Herniação do cerebelo e tronco encefálico para dentro de uma meningocele cervical alta. Esta malformação é rara.
Chiari IV A malformação de Chiari IV consiste unicamente de hipoplasia cerebelar. As manifestações clínicas estão relacionadas com o grau de atrofia do cerebelo.
Holoprosencefalia
A holoprosencefalia pode resultar de múltiplos defeitos genéticos e tem sido reconhecida em vários níveis de gravidade. Em sua apresentação mais completa (holoprosencefalia alobar), o cérebro é caracterizado por uma cavidade única na linha média, rodeada por uma vesícula prosencefálica não dividida. O quadro clínico na maioria das crianças com holoprosencefalia alobar é caracterizado por anormalidades faciais da linha média. A criança vive por um período muito breve fazendo com que esta condição não seja encontrada em crianças em acompanhamento por distúrbio do desenvolvimento.
Na holoprosencefalia semilobar o cérebro é menos dismorfo e as alterações faciais são leves ou ausentes. Clinicamente, o que chama a atenção nestas crianças é micro ou hidrocefalia, epilepsia e distúrbio do desenvolvimento neuropsicomotor evoluindo para retardo mental com tônus normal ou associado a tetraplegia espástica. Na holoprosencefalia lobar as manifestações clínicas são menos graves do que nas outras duas formas descritas. A criança geralmente apresenta atraso do desenvolvimento psicomotor leve ou moderado, disfunção hipotálamo-hipofisária ou problemas visuais. É difícil classificar uma holoprosencefalia como semilobar ou lobar.
Desordens de Migração Neuronal
Migração neuronal é o processo pelo qual os neurônios se deslocam de seu local de origem para seu local permanente no cérebro em desenvolvimento. As desordens de migração neuronal são, portanto, um grupo de desordens decorrentes da impossibilidade dos neuroblastos da zona periventricular (matrix germinal) que formam as paredes dos ventrículos laterais chegarem ao seu destino (córtex cerebral) por causa de fatores agressivos ocorridos entre 1 a 7 meses de gestação, resultando em deformidades estruturais focais ou generalizadas dos hemisférios cerebrais.
As desordens de migração neuronal incluem: esquizencefalia, lissencefalia, polimicrogiria, heterotopias neuronais e para muitos, agenesia de corpo caloso. As manifestações clínicas destas desordens incluem atraso do desenvolvimento psicomotor, hipotonia ou espasticidade, retardo mental, epilepsia e microcefalia. Uma série de defeitos de genes ou alterações bioquímicas já foram relatadas nos diversos tipos de desordem de migração neuronal, mas estas desordens podem ser causadas também por infecções, intoxicações e radiações.
EsquizencefaliaDepois da malformação Arnold-Chiari II, a esquizencefalia é a malformação mais freqüentemente atendida no SARAH. A esquizencefalia é caracterizada por fenda unilateral ou bilateral localizadas dentro dos hemisférios cerebrais estendendo-se do córtex à região periventricular. A fenda pode ser fundida ou não. Pode ser de origem genética ou adquirida. O quadro clínico da esquizencefalia é bastante variado. Crianças com fendas nos dois hemisférios cerebrais comumente apresentam tretraplegia espástica ou hipotonia com sinais de liberação piramidal e retardo mental. Quando a fenda é unilateral observa-se hemiplegia espástica e a inteligência pode ser normal. A maioria das crianças têm epilepsia, muitas vezes de difícil controle. A gravidade dos sintomas está relacionada ao grau de envolvimento do cérebro.
LissencefaliaA lissencefalia é um defeito de migração neuronal decorrente de uma agressão ao sistema nervoso ocorrido entre 12 a 16 semanas. Na lissencefalia as circunvoluções cerebrais são ausentes (cérebro liso). Clinicamente, a criança com esta malformação cerebral apresenta distúrbio do desenvolvimento grave, hipotonia ao nascimento que pode evoluir para hipertonia com sinais de liberação piramidal, epilepsia e microcefalia.
Heterotopias NeuronaisAs heterotopias de substância cinzenta são grupos de corpos celulares (dos neurônios) em locais anormais devido a uma parada da migração dos neurônios. As crianças com heterotopia subcortical focal apresentam epilepsia e alterações motoras e cognitivas com níveis variáveis de gravidade dependendo do tamanho da heterotopia.
Malformações do Desenvolvimento Cortical
Assim que os neurônios alcançam a placa cortical, outros estágios do desenvolvimento se sucedem antes que a maturidade seja atingida. A diferenciação neuronal tem início em fases muito precoces na matrix germinal e continua mesmo depois de terminada a migração dos neurônios. As malformações do desenvolvimento cortical têm sido cada vez mais reconhecidas como causas importantes de distúrbio do desenvolvimento e epilepsia.
Displasia CorticalExiste um amplo espectro de anomalias com diferentes níveis de gravidade classificadas como displasia cortical. O tempo de origem no desenvolvimento é incerto. A presença de heterotopias neuronais subjacentes podem indicar origem antes de 20 semanas de gestação, mas algumas formas de displasia cortical podem ser adquiridas mais tarde. As displasias corticais estão relacionadas com epilepsia intratável e são freqüentemente identificadas pela ressonância magnética. A forma mais leve de displasia é a microdisgenesia, que somente é reconhecidada através da microscopia.
PolimicrogiriaA polimicrogiria é uma das malformações corticais mais freqüentes. Caracteriza-se por um número excessivo de giros pequenos e laminação cortical anormal. Esta malformação resulta de uma agressão ao sistema nervoso ocorrida antes da 5ª semana de gestação e embora fatores ambientais como síndrome hipóxico-isquêmica intra-uterina (hipóxia), ou infecções congênitas têm sido implicadas na patogênese de algumas formas de polimicrogiria, para outras, um locus genético específico já foi identificado. A patogênese da microgiria não é ainda bem conhecida. Ela é freqüentemente classificada como um erro da migração neuronal, mas provavelmente representa uma interrupção da maturação cortical tardia.
O quadro clínico na polimicrogiria é retardo mental grave associado com espasticidade ou hipotonia generalizada com reflexos profundos exaltados (paralisia cerebral do tipo hipotônica).
Anomalias de Corpo Caloso
O corpo caloso é formado pelo rostro (extremidade anterior), joelho, tronco e esplênio (extremidade posterior) e se desenvolve entre a 10ª e 25ª semana de gestação . Seu papel é conectar áreas neocorticais, participando da informação que transita entre os dois hemisférios. Para entender as anomalias do corpo caloso é preciso conhecer um pouco do seu desenvolvimento. Ele não se forma todo ao mesmo tempo. A parte anterior do joelho forma-se aproximadamente na mesma época que a parte posterior do tronco, e o rostro forma-se por último, um pouco depois do esplênio (extremidade posterior). Por isto, a hipogenesia, geralmente, se manifesta pela presença do tronco e do joelho, e ausência do esplênio e do rostro. Quando o tronco e o joelho do corpo caloso estão ausentes e o esplênio e o rostro presentes o mais provável é que a lesão seja destrutiva. As anomalias de corpo caloso são relativamente freqüentes nas crianças com distúrbio do desenvolvimento e a agenesia pode acompanhar as alterações que caracterizam a Síndrome de Aicardi (condição só observada em meninas que evolui com retardo mental grave e crises tônico-clônicas e mioclônicas generalizadas com início antes do 4º. mês).A agenesia do corpo caloso, raramente é um defeito isolado . Ela é freqüentemente associada a outras malformações do sistema nervoso central e pode ser observada em infecções virais intra-uterinas, em vários defeitos cromossômicos, especialmente 11, 13, 15, 18 e X e em erros inatos do metabolismo. Quando a agenesia do corpo caloso constitui um achado isolado, a criança pode não apresentar alterações neurológicas, mas esta condição é rara. Mais freqüentemente, a malformação vem acompanhada de alterações neurológicas que variam de leves a graves, e caracterizam-se por distúrbio do desenvolvimento psicomotor, retardo mental, epilepsia e distúrbios do comportamento.
Fonte Site do Sarah : http://www.sarah.br/
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Legislação Federal (CF/88)
Artigos que tangem especificamente à pessoas com deficiência na Constituição Federal
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO II
Dos Direitos Sociais
Artigo 7 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO II
CAPÍTULO II
Da União
Artigo 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
Artigo 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
CAPÍTULO VII
Da Administração Pública
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo
37 - A administração pública direta, indireta ou fundacional, de
qualquer do Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:
VIII
- a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua
admissão;
TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO II
Da seguridade social
SEÇÃO II
Da Saúde
Artigo 199 - ...
Parágrafo
4 - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a
remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de
transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e
transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de
comercialização.
Artigo 200 - ...
I
- controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e de outros insumos;
SEÇÃO IV
Da assistência Social
Artigo
203 - A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V
- a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa
portadora de deficiência e ao idoso que comprovarem não possuir meios de
prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família,
conforme dispuser a lei.
CAPÍTULO III
Da Educação, Da Cultura e Do Desporto
SEÇÃO I
Da Educação
Artigo 208 - O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
CAPÍTULO VII
Da Família, Da Criança, Do Adolescente e Do Idoso
Artigo - 227 - .........
Parágrafo
1 - O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da
criança e do adolescente, admitida a participação de entidades não
governamentais e obedecendo os seguintes preceitos:
II
- Criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os
portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de
integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o
treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso
aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e
obstáculos arquitetônicos;
Parágrafo
2 - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos
edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte
coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de
deficiência.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
Artigo
244 - A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de
uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes
a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência,
conforme o disposto no art. 227, parágrafo 2.
sábado, 13 de março de 2010
Glossário
Estes são alguns dos termos mais usados, quando fazemos referência a pessoas com deficiência.
DEFICIÊNCIA
É qualquer perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, decorrente de causas congênitas e/ou adquiridas.
DEFICIÊNCIA DA FALA
Refere-se à dificuldade de expressão pela palavra. Pode ser parcial (gagueira), ou total. Importante saber que a deficiência da fala só se estabelece por problemas ns cordas vocais, articulação da mandíbula ou problemas na língua. Salvo essas condições a pessoa tem o poder da fala, mas não sabe articular o som.
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Refere-se a perda ou redução da capacidade motora. Um procedimento comum é referir-se aos portadores de deficiência de qualquer tipo, chamando-os todos como “deficientes físicos”, o que é um equívoco, pois desconsidera –se as pessoas com deficiência sensorial ou mental.
A deficiência física engloba vários tipos de limitação motora. Os principais são os seguintes:
PARAPLEGIA: paralisia total ou parcial da metade inferior do corpo, comprometendo as funções das pernas. Geralmente, é causada por lesão na medula espinhal ou por poliomilite.
TETRAPLEGIA: paralisia total ou parcial do corpo, comprometendo as funções dos braços e pernas. Possuem as mesmas causas da paraplegia.
HEMIPLEGIA: paralisia total ou parcial das funções de um só lado do corpo. As causas são as lesões cerebrais por enfermidade, golpe ou trauma.
AMPUTAÇÃO: falta total ou parcial de um ou mais membros.
MALFORMAÇÃO CONGÊNITA: anomalia física desde o nascimento.
PARALISIA CEREBRAL: termo amplo que designa um grupo de limitações psicomotoras resultantes de uma lesão do sistema nervoso central. Geralmente os portadores de paralisia cerebral possuem movimentos involuntários, espasmos musculares repentinos, chamados espasticidade. Ao utilizar a terminologia, atente para o fato de os músculos, e não a pessoa, serem espásticos.
A paralisia cerebral apresenta diferentes níveis de comprometimento, dependendo da área da lesão no cérebro. É impróprio concluir que uma pessoa com paralisia cerebral possui também deficiência mental.Embora haja casos de pessoas com paralisia cerebral e deficiência mental, essas duas condições não acontecem necessariamente ao mesmo tempo.
DEFICIÊNCIA MENTAL
Refere-se a um padrão intelectual reduzido e consideravelmente abaixo da média.
Deficiência mental não é doença mental. São condições muito diferentes.
As conotações LEVE, MODERADA, SEVERA OU PROFUNDA são termos que indicam níveis de comprometimento ou dificuldades cognitivas.
Expressões como retardado mental, retardamento mental, retardo mental, débil mental, entre outras, não são admitidas.
SÍNDROME DE DOWN
É um erro genético que se caracteriza principalmente por sinais físicos e desenvolvimento motor e mental diferentes.
Síndrome significa conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma condição e Down é o sobrenome do cientista que descreveu essa síndrome com estas características.
Termos como “mongol”, ou “mongolóide” não são admitidos.
DEFICIÊNCIA MULTIPLA
Refere-se a duas ou mais deficiências ao mesmo tempo numa mesma pessoa.
DEFICIÊNCIA SENSORIAL - Divide-se em VISUAL e AUDITIVA:
DEFICIÊNCIA VISUAL
Refere-se a uma perda total ou parcial da visão.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Refere-se a uma perda total ou parcial da audição.
DESVANTAGEM
É conseqüência de uma deficiência ou de uma incapacidade que limita e/ou impede o desempenho de atividades que são normais ao ser humano em função de idade, sexo e fatores sociais e culturais.
EMPREGABILIDADE
Competência profissional, grau de facilidade de colocação no mercado de trabalho. Disposição para aprender continuamente e capacidade para empreender.
EQUIPARAÇÃO DE OPORTUNIDADES
É o processo mediante o qual o sistema geral da sociedade (meio físico, cultural, moradia, transporte, serviços sociais e de saúde, oportunidades de educação e trabalho, vida cultural e social, incluídas instalações esportivas e de lazer) se torna acessível a todos. As medidas de equiparação de oportunidades incidem sobre as condições do meio físico e social, eliminando todas as barreiras que se oponham à igualdade e à efetiva participação das pessoas com deficiência, criando-se oportunidades para seu desenvolvimento biopsicossocial e pessoal.
INCAPACIDADE
É qualquer restrição ou falta (em conseqüência de uma deficiência) da capacidade de exercer uma atividade da maneira considerada como normal, ou como tal classificada, para um ser humano.
INCLUSÃO
Paradigma que estabelece que as políticas, programas, serviços sociais e a própria sociedade devem permitir à pessoa com deficiência acesso igualitário aos recursos disponíveis na comunidade, atendidas às suas peculiaridades, permitindo-lhe exercer o direito de participar da edificação social.
INTEGRAÇÃO
Processo que visa à inserção da pessoa portadora de deficiência em todos os setores da sociedade (político, econômico, social, cultural). Fundamenta-se no princípio da igualdade e construção da cidadania.
INTERATIVIDADE
Processo que visa facilitar a comunicação e o relacionamento entre as pessoas portadoras de deficiência e a sociedade em geral.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Valorização da liberdade e autonomia das pessoas com deficiência, tornando-se gestores de seu próprio processo e responsáveis de maneira significativa pelo êxito do mesmo. Orientação das instituições de reabilitação profissional sobre como exercer seu papel de facilitadores dos processos de reabilitação.
DEFICIÊNCIA
É qualquer perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, decorrente de causas congênitas e/ou adquiridas.
DEFICIÊNCIA DA FALA
Refere-se à dificuldade de expressão pela palavra. Pode ser parcial (gagueira), ou total. Importante saber que a deficiência da fala só se estabelece por problemas ns cordas vocais, articulação da mandíbula ou problemas na língua. Salvo essas condições a pessoa tem o poder da fala, mas não sabe articular o som.
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Refere-se a perda ou redução da capacidade motora. Um procedimento comum é referir-se aos portadores de deficiência de qualquer tipo, chamando-os todos como “deficientes físicos”, o que é um equívoco, pois desconsidera –se as pessoas com deficiência sensorial ou mental.
A deficiência física engloba vários tipos de limitação motora. Os principais são os seguintes:
PARAPLEGIA: paralisia total ou parcial da metade inferior do corpo, comprometendo as funções das pernas. Geralmente, é causada por lesão na medula espinhal ou por poliomilite.
TETRAPLEGIA: paralisia total ou parcial do corpo, comprometendo as funções dos braços e pernas. Possuem as mesmas causas da paraplegia.
HEMIPLEGIA: paralisia total ou parcial das funções de um só lado do corpo. As causas são as lesões cerebrais por enfermidade, golpe ou trauma.
AMPUTAÇÃO: falta total ou parcial de um ou mais membros.
MALFORMAÇÃO CONGÊNITA: anomalia física desde o nascimento.
PARALISIA CEREBRAL: termo amplo que designa um grupo de limitações psicomotoras resultantes de uma lesão do sistema nervoso central. Geralmente os portadores de paralisia cerebral possuem movimentos involuntários, espasmos musculares repentinos, chamados espasticidade. Ao utilizar a terminologia, atente para o fato de os músculos, e não a pessoa, serem espásticos.
A paralisia cerebral apresenta diferentes níveis de comprometimento, dependendo da área da lesão no cérebro. É impróprio concluir que uma pessoa com paralisia cerebral possui também deficiência mental.Embora haja casos de pessoas com paralisia cerebral e deficiência mental, essas duas condições não acontecem necessariamente ao mesmo tempo.
DEFICIÊNCIA MENTAL
Refere-se a um padrão intelectual reduzido e consideravelmente abaixo da média.
Deficiência mental não é doença mental. São condições muito diferentes.
As conotações LEVE, MODERADA, SEVERA OU PROFUNDA são termos que indicam níveis de comprometimento ou dificuldades cognitivas.
Expressões como retardado mental, retardamento mental, retardo mental, débil mental, entre outras, não são admitidas.
SÍNDROME DE DOWN
É um erro genético que se caracteriza principalmente por sinais físicos e desenvolvimento motor e mental diferentes.
Síndrome significa conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma condição e Down é o sobrenome do cientista que descreveu essa síndrome com estas características.
Termos como “mongol”, ou “mongolóide” não são admitidos.
DEFICIÊNCIA MULTIPLA
Refere-se a duas ou mais deficiências ao mesmo tempo numa mesma pessoa.
DEFICIÊNCIA SENSORIAL - Divide-se em VISUAL e AUDITIVA:
DEFICIÊNCIA VISUAL
Refere-se a uma perda total ou parcial da visão.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Refere-se a uma perda total ou parcial da audição.
DESVANTAGEM
É conseqüência de uma deficiência ou de uma incapacidade que limita e/ou impede o desempenho de atividades que são normais ao ser humano em função de idade, sexo e fatores sociais e culturais.
EMPREGABILIDADE
Competência profissional, grau de facilidade de colocação no mercado de trabalho. Disposição para aprender continuamente e capacidade para empreender.
EQUIPARAÇÃO DE OPORTUNIDADES
É o processo mediante o qual o sistema geral da sociedade (meio físico, cultural, moradia, transporte, serviços sociais e de saúde, oportunidades de educação e trabalho, vida cultural e social, incluídas instalações esportivas e de lazer) se torna acessível a todos. As medidas de equiparação de oportunidades incidem sobre as condições do meio físico e social, eliminando todas as barreiras que se oponham à igualdade e à efetiva participação das pessoas com deficiência, criando-se oportunidades para seu desenvolvimento biopsicossocial e pessoal.
INCAPACIDADE
É qualquer restrição ou falta (em conseqüência de uma deficiência) da capacidade de exercer uma atividade da maneira considerada como normal, ou como tal classificada, para um ser humano.
INCLUSÃO
Paradigma que estabelece que as políticas, programas, serviços sociais e a própria sociedade devem permitir à pessoa com deficiência acesso igualitário aos recursos disponíveis na comunidade, atendidas às suas peculiaridades, permitindo-lhe exercer o direito de participar da edificação social.
INTEGRAÇÃO
Processo que visa à inserção da pessoa portadora de deficiência em todos os setores da sociedade (político, econômico, social, cultural). Fundamenta-se no princípio da igualdade e construção da cidadania.
INTERATIVIDADE
Processo que visa facilitar a comunicação e o relacionamento entre as pessoas portadoras de deficiência e a sociedade em geral.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Valorização da liberdade e autonomia das pessoas com deficiência, tornando-se gestores de seu próprio processo e responsáveis de maneira significativa pelo êxito do mesmo. Orientação das instituições de reabilitação profissional sobre como exercer seu papel de facilitadores dos processos de reabilitação.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Os fundamentos das deficiências e síndromes
Conhecer o que afeta o nosso aluno é o primeiro passo para criar estratégias que garantam a aprendizagem
Deficiência é um desenvolvimento insuficiente, em termos globais ou específicos, ou um déficit intelectual, físico, visual, auditivo ou múltiplo (quando atinge duas ou mais dessas áreas).
Síndrome é o nome que se dá a uma série de sinais e sintomas que, juntos, evidenciam uma condição particular.
Veja a seguir as definições e características das síndromes e deficiências mais frequentes na escola:
Deficiência física
• Definição: uma variedade de condições que afeta a mobilidade e a coordenação motora geral de membros ou da fala. Pode ser causada por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, más-formações congênitas ou por condições adquiridas.
• Características: são comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes, o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc.
As deficiências fisicas são:
Paraplegia: Perda todas das funções motoras.
Paraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.
Monoplegia: Perda parcial das funções motoras de um só (podendo ser superior ou inferior).
Monoparesia: Perda parcial das funções motoras de um só membro (podendo ser superior ou inferior).
Tetraplegia: Perda total das funções motoras dos membros superiores e inferiores.
Tetraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros superiores e inferiores.
Triplegia: Perda total das funções motoras em três membros.
Triparesia: Perda parcial das funções motoras em 3 membros.
Hemiplegia: Perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).
Hemiparesia: Perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo. (direito ou esquerdo)
Paralisia Cerebral
• Definição: lesão no sistema nervoso central causada, na maioria das vezes, por uma falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, ao nascer ou até dois anos após o parto. “Em 75% dos casos, a paralisia vem acompanhada de um dano intelectual”, acrescenta Alice Rosa Ramos, superintendente técnica da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo.
• Características: a principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala.
Deficiência Visual
Definição: condição apresentada por quem tem baixa visão (em geral, entre 40 e 60%) ou cegueira (resíduo mínimo da visão ou perda total), que leva à necessidade de usar o braile para ler e escrever.
• Características: a perda visual é causada em geral por duas doenças congênitas: glaucoma (pressão intraocular que causa lesões irreversíveis no nervo ótico) e catarata (opacidade no cristalino). Em alguns casos, as doenças são confundidas com uma ametropia (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), que pode ser corrigida pelo uso de lentes, o que permite o retorno total da visão. A catarata também pode ser corrigida, mas só com cirurgia. Existem também pessoas com visão sub-normal, cujos limites variam com outros fatores, tais como: fusão, visão cromática, adaptação ao claro e escuro, sensibilidades a contrastes, etc.
Deficiencia Auditiva
• Definição: condição causada por má-formação na orelha, no conduto (cavidade que leva ao tímpano), nos ossos do ouvido ou ainda por uma lesão neurossensorial no nervo auditivo ou na cóclea (porção do ouvido responsável pelas terminações nervosas). Tem origem genética ou pode ser provocada por doenças infecciosas, como a rubéola e a meningite. Também pode ser temporária, causada por otite.
• Características: pode ser leve, moderada, severa ou profunda. Quanto mais aguda, mais difícil é o desenvolvimento da linguagem.Um exame fonoaudiológico é capaz de identificar o grau da lesão.
Deficiencia Multipla
Definição: ocorrência de duas ou mais deficiências: autismo e síndrome de Down; uma intelectual com outra física; uma intelectual e uma visual ou auditiva, por exemplo. Uma das mais comuns nas salas de aula é a surdo-cegueira.
SURDO-CEGUEIRA
• Definição: perdas auditivas e visuais simultâneas e em graus variados. As causas são principalmente doenças infecciosas, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus (doença da mesma família do herpes). A diferença de um cego ou surdo para um surdo-cego é que este não tem consciência da linguagem e, portanto, não aprende a se comunicar de imediato.
• Características: traz problemas de comunicação e mobilidade. O surdo-cego pode apresentar dois comportamentos distintos: isola-se ou é hiperativo.
Deficiencia intelectual
• Definição: funcionamento intelectual inferior à média (QI), que se manifesta antes dos 18 anos. Está associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho). O diagnóstico do que acarreta a deficiência intelectual é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais. Além disso, as causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais. Entre elas, a mais comum na escola é a síndrome de Down.
SÍNDROME DE DOWN
• Definição: alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21. A causa da alteração ainda é desconhecida, mas existe um fator de risco já identificado: Ele aumenta para mulheres que engravidam com mais de 35 anos
• Características: além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.
TGD
• Definição: os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas, com padrões de comunicação estereotipados e repetitivos e estreitamento nos interesses e nas atividades. Geralmente se manifestam nos primeiros cinco anos de vida.
AUTISMO
• Definição: transtorno com influência genética causado por defeitos em partes do cérebro, como o corpo caloso (que faz a comunicação entre os dois hemisférios), a amídala (que tem funções ligadas ao comportamento social e emocional) e o cerebelo (parte mais anterior dos hemisférios cerebrais, os lobos frontais).
• Características: dificuldades de interação social, de comportamento (movimentos estereotipados, como rodar uma caneta ou enfileirar carrinhos) e de comunicação (atraso na fala).
SÍNDROME DE ASPERGER
• Definição: condição genética que tem muitas semelhanças com o autismo.(Será melhor abordada em outras postagens)
• Características: focos restritos de interesse são comuns. Quando gosta de Matemática, por exemplo, o aluno só fala disso.
SÍNDROME DE WILLIAMS
• Definição: desordem no cromossomo 7.
• Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação.
SÍNDROME DE RETT
• Definição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas.
• Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar.
Fontes: Revista Nova Escola
Para saber mais:
Associação de Amigos do Autista (AMA), http://www.ama.org.br/
Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), http://www.aacd.org.br/
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), http://www.apaebrasil.org.br/
Associação Educacional para Múltipla Deficiência, http://www.ahimsa.org.br/
Associação Quero-Quero, http://www.projetoqueroquero.org.br/
Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic), http://www.derdic.pucsp.com.br/
Fundação Dorina Nowill para Cegos, http://www.fundacaodorina.org.br/
Fundação Selma, http://www.fund-selma.org.br/
Instituto de Educação para Surdos (Ines), http://www.ines.gov.br/
Laramara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, http://www.laramara.org.br/
Deficiência é um desenvolvimento insuficiente, em termos globais ou específicos, ou um déficit intelectual, físico, visual, auditivo ou múltiplo (quando atinge duas ou mais dessas áreas).
Síndrome é o nome que se dá a uma série de sinais e sintomas que, juntos, evidenciam uma condição particular.
Veja a seguir as definições e características das síndromes e deficiências mais frequentes na escola:
Deficiência física
• Definição: uma variedade de condições que afeta a mobilidade e a coordenação motora geral de membros ou da fala. Pode ser causada por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, más-formações congênitas ou por condições adquiridas.
• Características: são comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes, o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc.
As deficiências fisicas são:
Paraplegia: Perda todas das funções motoras.
Paraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.
Monoplegia: Perda parcial das funções motoras de um só (podendo ser superior ou inferior).
Monoparesia: Perda parcial das funções motoras de um só membro (podendo ser superior ou inferior).
Tetraplegia: Perda total das funções motoras dos membros superiores e inferiores.
Tetraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros superiores e inferiores.
Triplegia: Perda total das funções motoras em três membros.
Triparesia: Perda parcial das funções motoras em 3 membros.
Hemiplegia: Perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).
Hemiparesia: Perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo. (direito ou esquerdo)
Paralisia Cerebral
• Definição: lesão no sistema nervoso central causada, na maioria das vezes, por uma falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, ao nascer ou até dois anos após o parto. “Em 75% dos casos, a paralisia vem acompanhada de um dano intelectual”, acrescenta Alice Rosa Ramos, superintendente técnica da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo.
• Características: a principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala.
Deficiência Visual
Definição: condição apresentada por quem tem baixa visão (em geral, entre 40 e 60%) ou cegueira (resíduo mínimo da visão ou perda total), que leva à necessidade de usar o braile para ler e escrever.
• Características: a perda visual é causada em geral por duas doenças congênitas: glaucoma (pressão intraocular que causa lesões irreversíveis no nervo ótico) e catarata (opacidade no cristalino). Em alguns casos, as doenças são confundidas com uma ametropia (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), que pode ser corrigida pelo uso de lentes, o que permite o retorno total da visão. A catarata também pode ser corrigida, mas só com cirurgia. Existem também pessoas com visão sub-normal, cujos limites variam com outros fatores, tais como: fusão, visão cromática, adaptação ao claro e escuro, sensibilidades a contrastes, etc.
Deficiencia Auditiva
• Definição: condição causada por má-formação na orelha, no conduto (cavidade que leva ao tímpano), nos ossos do ouvido ou ainda por uma lesão neurossensorial no nervo auditivo ou na cóclea (porção do ouvido responsável pelas terminações nervosas). Tem origem genética ou pode ser provocada por doenças infecciosas, como a rubéola e a meningite. Também pode ser temporária, causada por otite.
• Características: pode ser leve, moderada, severa ou profunda. Quanto mais aguda, mais difícil é o desenvolvimento da linguagem.Um exame fonoaudiológico é capaz de identificar o grau da lesão.
Deficiencia Multipla
Definição: ocorrência de duas ou mais deficiências: autismo e síndrome de Down; uma intelectual com outra física; uma intelectual e uma visual ou auditiva, por exemplo. Uma das mais comuns nas salas de aula é a surdo-cegueira.
SURDO-CEGUEIRA
• Definição: perdas auditivas e visuais simultâneas e em graus variados. As causas são principalmente doenças infecciosas, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus (doença da mesma família do herpes). A diferença de um cego ou surdo para um surdo-cego é que este não tem consciência da linguagem e, portanto, não aprende a se comunicar de imediato.
• Características: traz problemas de comunicação e mobilidade. O surdo-cego pode apresentar dois comportamentos distintos: isola-se ou é hiperativo.
Deficiencia intelectual
• Definição: funcionamento intelectual inferior à média (QI), que se manifesta antes dos 18 anos. Está associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho). O diagnóstico do que acarreta a deficiência intelectual é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais. Além disso, as causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais. Entre elas, a mais comum na escola é a síndrome de Down.
SÍNDROME DE DOWN
• Definição: alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21. A causa da alteração ainda é desconhecida, mas existe um fator de risco já identificado: Ele aumenta para mulheres que engravidam com mais de 35 anos
• Características: além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.
TGD
• Definição: os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas, com padrões de comunicação estereotipados e repetitivos e estreitamento nos interesses e nas atividades. Geralmente se manifestam nos primeiros cinco anos de vida.
AUTISMO
• Definição: transtorno com influência genética causado por defeitos em partes do cérebro, como o corpo caloso (que faz a comunicação entre os dois hemisférios), a amídala (que tem funções ligadas ao comportamento social e emocional) e o cerebelo (parte mais anterior dos hemisférios cerebrais, os lobos frontais).
• Características: dificuldades de interação social, de comportamento (movimentos estereotipados, como rodar uma caneta ou enfileirar carrinhos) e de comunicação (atraso na fala).
SÍNDROME DE ASPERGER
• Definição: condição genética que tem muitas semelhanças com o autismo.(Será melhor abordada em outras postagens)
• Características: focos restritos de interesse são comuns. Quando gosta de Matemática, por exemplo, o aluno só fala disso.
SÍNDROME DE WILLIAMS
• Definição: desordem no cromossomo 7.
• Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação.
SÍNDROME DE RETT
• Definição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas.
• Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar.
Fontes: Revista Nova Escola
Para saber mais:
Associação de Amigos do Autista (AMA), http://www.ama.org.br/
Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), http://www.aacd.org.br/
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), http://www.apaebrasil.org.br/
Associação Educacional para Múltipla Deficiência, http://www.ahimsa.org.br/
Associação Quero-Quero, http://www.projetoqueroquero.org.br/
Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic), http://www.derdic.pucsp.com.br/
Fundação Dorina Nowill para Cegos, http://www.fundacaodorina.org.br/
Fundação Selma, http://www.fund-selma.org.br/
Instituto de Educação para Surdos (Ines), http://www.ines.gov.br/
Laramara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, http://www.laramara.org.br/
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